
É difícil começar um texto que deveria ser crítico, mas ao mesmo tempo,
é escrito por uma fã que esperou por mais de 10 anos por esse momento. É com esse sentimento, que começo meu texto
sobre o show dos Backstreet Boys, que ocorreu aqui em Brasília, no último dia 20. Esse é um aviso para os mais criteriosos,
talvez o texto seja mais afetado e não necessariamente crítico.

E eu disse que foi dia 20, mas não disse o ano, né?!
Foi em 2011, mas para mim foi um teletransporte para 1999. Quando cheguei ao ginásio do show,ele ainda estava vazio, mas aos poucos foi lotando, principalmente, por garotas mais ou menos da minha idade e
todas com aquela carinha de alegria juvenil. (algumas, como eu, acompanhadas de namorados entediados huahuahuahu)
Pontualmente, às 20h, as luzes do ginásio foram apagadas, uma cortininha vermelha foi aberta e todo mundo respirou fundo e pensou
“É agora”. Antes, devo voltar e comentar
um detalhe que faz a diferença, não tirei boas fotos, as que tenho foram tiradas no celular do namorado, sempre achei totalmente estranho ir para um show e em vez de aproveitar, ficar olhando tudo por uma telinha pequena de máquina. Para mim é completamente frustrante quando chego num show e só vejo câmeras e mais câmeras, sinto meio que um clima quebrado, mas enfim, loucura minha.
A cortina foi aberta e Nick, Brian, AJ e Howie pularam de dentro do telão. E claro, tudo isso ao som de “Everybody”, nada mais pertinente, a música é um hino. Foi contagiante ao primeiro segundo, e de repente lá estavam os quatro dançando combinadinhos no palco. No primeiro minuto eu pensei “QUE COISA BREGA”, mas isso não durou mais que um minuto, logo eu estava achando lindo, querendo dançar igual a eles, e mais, estava achando totalmente atual e pertinente. Afinal, o que seria de uma boy band sem suas coreografias marcadinhas?!
O show prosseguiu cheio de energia, os quatro pareciam muito felizes e extremamente jovens. Aqui abro espaço para o maior elogio. Claro que tinha receio de que essa turnê era mais pra ganhar dinheiro fácil, ou coisa do tipo, mas bastou a primeira música para perceber como o público estava sendo valorizado, desde a pontualidade, até a animação suprema, e o preparo dos meninos, em nenhum momento eles deixaram de animar e realizar o sonho da platéia, eu como fã fiquei muito feliz de perceber que sou de fato querida e respeitada, meu amor por eles só aumentou.
Meu povo, como cantei, dancei e pulei... Eu me senti com 12 anos. Não parei em nenhuma música, nem nas do novo CD que eu não conhecia. Cantei, aos berros, todas as partes de I Want It That Way, The Call, Incomplete,..., Larger Than Life, a última canção que citei lembra que durante o show tivemos várias trocas de figurino, inclusive roupa de robô, achei lindo de morrer, super digno! Citei só as músicas mais conhecidas, mas teve muito, muito mais.
A noite foi ainda mais especial, pois era aniversário do Brian, e durante o show a mulher e o filhinho dele (fofo) apareceram com um bolo e velas, AJ puxou o “Happy Birthday” e claro, todo mundo que estava no ginásio cantou com a maior alegria. O aniversariante era só sorrisos, dançou, fez coração pra platéia, andou de ponta cabeça, subiu na caixa de som pra ficar perto do público, super simpático. Nick (meu amor juvenil) continua lindo, na verdade, tá mais bonito ainda (suspiros), ele ainda tem aquela carinha de tímido, mas dançou, sorriu mandou beijinhos e fez todas as meninas berrarem de amores. AJ chama atenção logo de cara, com braços tatuados ele se destaca do grupo, imaginem um cara forte e todo tatuado dançando estilo boy band?! Então, ele faz isso sem ficar ridículo, além do mais, sempre que ele tinha espaço virava de costas e rebolava pra platéia, um charme. Howie, para mim, sempre foi o mais apagado, mas também fez bonito, mandou beijos, dançou, sorriu super ternurinha e feliz, estava na cara dele toda felicidade de reencontrar as fãs. Juntando os quatro, a fórmula foi perfeita, nem mesmo a péssima acústica do ginásio derrubou o show.
E para que falar mais?!
Quase duas horas de show, tem bandas que vem aqui e fazem menos de uma hora de música e total pouco caso com o público.
Quase duas horas de volta no tempo, de lembranças das mais divertidas e inusitadas. Tolamente emocionada, eu olhava para os lados e encontrava o olhar de outras meninas que tinham o mesmo sentimento,
o de desejo realizado, e da certeza de que estávamos compartilhando um momento único, entre fãs e ídolos,
duas horas de nossas vidas que 10 anos pareceram não fazer a menor diferença.
Olha a cara da Criança *-*
Detalhe, desde o dia do show não fico um dia sem escutar BSB huauhauau! Vou lemrbrar pra sempre.